Estes piqueniques já começam a fazer parte da agenda. No próximo domingo vou passar o dia da Mãe com a minha família acompanhada de outras famílias. Vai estar um dia de sol ao que parece. O que se pode querer mais para o dia da Mãe? Sol, mimos das filhas e companhia alegre e divertida. Apareçam!
Exibição do documentário «In Transition 1.0, Da dependência do petróleo à resiliência local»
16.4.14
Eu faço parte de um movimento em Transição, o Aveiro em Transição! Para quem não sabe o que é e tem curiosidade há exibição de um documentário amanhã. Apareçam!
É já esta 5feira 17 Abril às 21H00 a exibição do 1.º documentário de sucesso que nos leva às iniciativas de comunidades locais em Transição de todo o mundo, o «In Transition 1.0, Da dependência do petróleo à resiliência local» na Casa da Comunidade Sustentável. Depois da exibição do documentário, seguir-se-á uma tertúlia com dois convidados, José Carlos Mota, docente na Universidade de Aveiro e Sara Rocha, da Coimbra em Transição.
Espiral de ervas aromáticas
14.4.14
Tudo começou assim, um emaranhado de morangos silvestres, capuchinha e alecrim principalmente. Na Ajudada de 29 de Abril fomos poucos mas suficientes para limpar o cantinho do terreno, recuperar algumas plantas e das que não foi possível recuperar fazer estacaria, caso do alecrim.
Depois do terreno limpinho e de removermos a camada de terra fértil para nivelar o terreno merecemos o descanso e houve um almoço partilhado com sopa de legumes da horta. Estava um dia tão bom que ficamos cá fora a carregar baterias.
Os morangos silvestres que se retiraram foram acondicionados para uso futuro na espiral e distribuídos por alguns amigos interessados.
Depois marcou-se no terreno o circulo exterior da espiral, 1,60 m de diâmetro e ensaiou-se a disposição dos troncos no espaço marcado. Já aqui referi que neste projecto a ideia é reutilizar pelo que usamos os troncos e ramos das nossas árvores. Colocamos também um pequeno balde para fazer um mini-charco que ajudará a incrementar a biodiversidade na espiral.
Assim que acabaram os troncos e ramos mais grossos passamos a usar ramos que resultaram da limpeza do nosso pinheiro manso. Os ramos foram colocados no terreno com a ajuda de uma marreta.
E quem gosta de usar a pá? Eu! Gosto do movimento usado para retirar e largar a terra. É o meu ginásio ao ar livre :)
Os construtores estavam empenhados na recta final e a marreta ia passando de mão em mão. Estava quase!
Mas a fome e a sede apertaram e toca a beber uma infusão de erva principe da Hortinha, uma limonada dos nossos limões e comer um pão com doce de mirtilo bio feito cá em casa. O descanso e a conversa estavam boas mas seguimos para a fase final. A pá trabalhou e encheu-se a espiral com toda a terra necessária. Na camada final colocou-se composto e depois uma camada de terra fofa, regou-se e cobriu-se com palha.A palha tem várias funções: reduzir o risco de erosão por chuvada, diminuir o crescimento de ervas daninhas, diminuir a evaporação de água e dar um aconchego inicial às plantas que transplantamos.
E aqui está o aspecto da espiral antes da plantação. Para mim ficou muito bem conseguida, elegante diria. Não tinhamos visualizado tão alta mas resultou muito bem, não acham?
Depois de falar um pouco sobre os microclimas que a espiral proporciona e sobre o tipo de aromáticas a colocar a Norte (zona mais sombria e húmida e no plano inferior) e a Sul (zona mais seca e quente, com boa exposição solar e no plano superior) começamos a plantação.
No final da espiral colocou-se um tanaceto, planta da familia dos malmequeres que repele pragas. Gosta de sol e as suas flores vão atrair polinizadores.
Aqui está a equipa fantástica que construiu a espiral satisfeita com o resultado final. Já não estavam todos mas toda a ajuda foi preciosa, até a visita rápida que nos trouxe uma torta maravilhosa para lanche.
Aqui a espiral vista numa perspectiva de cima e o meu ar de satisfação e gratidão por mais uma etapa do projecto cumprida. Ah! lá atrás vê-se o trator de galinhas prontinho mas isso é tema para outro post.
O remate final no mini charco foi a plantação de junco que um dia nasceu no jardim e estava à espera do sitio ideal para ficar. As pedras foram colocadas de forma a que a fauna que por aqui andar consiga sair da água sem dificuldade. Coisas que aprendi com o projecto dos charcos com vida. Desejamos libelinhas, pássaros, insectos, sapos, salamandras, todos os amigos das hortas.
Passeio de Reconhecimento de Plantas Medicinais na Mata da Moita
14.4.14
No passado domingo lá fomos a uma actividade à Quinta Ecológica da Moita. Um programa interessante com a Fernanda Botelho de quem já falei aqui. Embora já conheça algumas das plantas da Mata da Moita e outras pela agenda deste ano é sempre bom ver ao vivo e ouvir a voz da experiência. As ervas silvestres são um recurso importante quer para a nossa saúde quer para o nosso prato!
Depois da apresentação lá seguimos para a Mata com a máquina fotográfica ao ombro. A ideia era tirar muitas fotos mas a vontade de ver, ouvir e disfrutar fez-me esquecer da máquina. Para preparar para o caminho ainda se passou pela casa de banho seca, lembram-se deste meu projecto? Desta vez já tinha um belo cartaz com as instruções para uso.Esta foto é de morugem (Stellaria media), "erva daninha" comestível.
Também encontramos miosótis que estão floridos nesta época do ano. E apanhei a Fernanda nas fotos das plantas silvestres que ia encontrando.
E esta planta é a erva das setes sangrias (Lithospermum diffusum) que tem propriedades medicinais relacionadas com o nível do colesterol.
Olha nós no passeio a ouvir falar de saramagos. A foto é da Fernanda Botelho.
Já no final do passeio a Ana Jervis, coordenadora das actividades da Quinta, falou-nos do apiário pedagógico da Quinta da Moita. A Ana é amiga e companheira no Aveiro em Transição. Foi bom ouvi-la falar das abelhas, fiquei com vontade de saber mais.
Foi uma tarde de domingo bem passada e a descansar da actividade da Hortinha da Patela.
Espiral de aromáticas - Oficina!
3.4.14
No projecto de Permacultura da Hortinha não podia faltar uma espiral de aromáticas. Com este design de construção, consegue-se um aumento de área de produção, um microclima para diferentes necessidades de luz e água para vários tipos de plantas e promove-se a biodiversidade. Vem aprender connosco e ajudar na implementação do projecto da Hortinha da Patela!
Nesta oficina ensina-se a planear, dimensionar e a construir uma espiral de aromáticas e flores comestíveis utilizando troncos e ramos que resultaram de podas das nossas árvores .
Quando?
12 de Abril 2014, 14:30-18:30
Valor: 10 €
Inscrições: maria@mjvalinhas ou 965615501, são consideradas por ordem de chegada após recepção de pagamento.
Será servido um chá e compotas home made no intervalo da oficina.
12 de Abril 2014, 14:30-18:30
Valor: 10 €
Inscrições: maria@mjvalinhas ou 965615501, são consideradas por ordem de chegada após recepção de pagamento.
Será servido um chá e compotas home made no intervalo da oficina.
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